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Esta é uma versão desatualizada publicada em 2024-10-18. Leia a versão mais recente.

Desde de Hegel, apesar de Hegel, mas com Hegel: a filosofia decolonial como método prático-poiético de libertação da América Latina

Resumo

Este artigo examina a recepção da filosofia Hegel nas “filosofias decoloniais” latino-américas a partir da década de 1960, em especial na filosofia da libertação de Enrique Dussel, cuja “presença de Hegel” (ora explícita, ora implícita) é essencial para a fundamentação do método analético em termos de “princípio absoluto” e “proposta final”, apesar das inversões. Para tanto, o texto é dividido em três momentos. No primeiro, examinamos a significativa participação da filosofia hegeliana na fundação do pensamento decolonial latino-americano. No segundo, examinados os fundamentos do método analético de Dussel enquanto proposta filosófica de superação da dialética hegeliana em termos epistemológicos, ontológicos e históricos. No terceiro, comparamos o “princípio absoluto” e a “proposta final” do “método prático-poiético” de Dussel com os princípios e propósitos da “dialética da libertação” e da “poiética” de Hegel. Ao final, concluímos que o “giro decolonial” reivindicado sobretudo pelo método dusseliano não consegue escapar da ideia hegeliana de “história universal” como “autoprodução da liberdade absoluta” em termos de princípio e solução final, apesar das inversões metodológicas.

Palavras-chave

Hegel, América Latina, filosofia da libertação, dialética, analética

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