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A sombra que perturba o Espírito: a Índia e o Bhagavad Gita na obra de G.W. Hegel

Resumo

Esse ensaio tem como objetivo analisar o conteúdo e a consistência argumentativa da crítica de Hegel à filosofia Indiana e, mais especificamente, às filosofias Indianas da não-dualidade (advaita). Se de fato, por um lado, Hegel assume a ideia de que as filosofias orientais estão situadas na “infância” do pensamento racional e, em condição de subserviencia a religião, partes significativas de sua obra madura revelam, por outro, uma abertura a possibilidade e admissibilidade de uma racionalidade profunda, autônoma e autoconsciente. Para uma análise sistemática desses valiosos momentos, toma-se por preferência dois artigos conjuntamente intitulados Sobre o episódio do Mahabharata conhecido como Bhagavad Gita de Wilhelm von Humboldt; e, além disso, passagens significativas de suas Leituras sobre a Filosofia da religião (parte II) entre 1827-1831, e Filosofia da mente de 1930. Estes últimos, são escritos de posteridade que refletem o crescente interesse de Hegel pela originalidade textual da filosofia e religião Indiana, em particular, o Bhagavad Gita; o Upanixade; o Yogasutra, e os sutras (sermões) budistas.

Palavras-chave

Filosofia Indiana, yoga, subjetividade, Bhagavad Gita

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