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Acosmismo e Passagem ao Finito: Hegel Leitor de Spinoza

Resumo

Esse trabalho investiga dois problemas interligados. O primeiro envolve uma análise da leitura hegeliana das noções de substância, atributo e modo em Spinoza, destacando como Hegel caracteriza essa filosofia como acosmista em contraste com a noção de panteísmo. Ademais, são exploradas as razões pelas quais Hegel associa a filosofia de Spinoza ao eleatismo, resultando na tese da "imobilidade da substância", que é contrastada com o próprio projeto hegeliano, centrado na tese do "devir-Sujeito da substância”. Desse contexto pautado na leitura hegeliana de Spinoza, o segundo problema abordado é a passagem do infinito para o finito, que é uma tradução da efetivação da substância infinita em seus modos finitos. Investiga-se esse problema em relação ao contexto mais amplo do idealismo alemão, destacando o papel crucial de Spinoza na construção do projeto filosófico de Hegel. Dentro desse contexto, o debate epistolar entre Schelling e Fichte envolvendo Spinoza é analisado a fim de apreender mais claramente a inversão da quantidade em qualidade na perspectiva hegeliana.

Palavras-chave

Acosmismo, finitude, infinitude, qualidade, quantidade

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Biografia do Autor

Diego Lanciote

Doutor em Filosofia - Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)/Università degli Studi di Napoli Federico II (Unina)

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