Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Hegel e a Consumação da Metafísica

Resumo

RESUMO: Na tradição aristotélica, a metafísica – como a física e a matemática – é entendida como uma ciência teórica, livre de contexto e dirigida para o ideal do conhecimento completo. Hegel consuma a metafísica ao mostrar na sucessão de Kant e Fichte que o preço da completude é a contradição, a qual e metafísica tem de enfrentar de uma forma ou outra. Ao reconhecer a facticidade da contradição, a filosofia analítica do racionalismo e empirismo clássico transforma-se na filosofia sintética do idealismo especulativo. Enquanto filosofia sintética a metafísica se consuma e ao mesmo tempo revela sua inadequação enquanto doutrina do ser e da verdade. Pois é possível mostrar (por exemplo, com M. Heidegger, P.F. Strawson, G. Evans) que o ser e a verdade eles mesmos estão ligados a contextos e essencialmente vinculados com perspectivas mundanas e finitas. Portanto, além da metafísica há espaço para um pensamento que esteja ligado a contextos, que não esteja mais dirigido para o ideal do conhecimento completo e que não seja mais teórico no sentido aristotélico, no entanto, sendo argumentativo e consequentemente científico, o qual poderia ser descrito como filosofia hermenêutica.


ABSTRACT: In Aristotelischer Tradition versteht sich die Metaphysik wie die Physik und die Mathematik als eine theoretische, kontextfreie, auf das Ideal vollständiger Erkenntnis hin orientierte Wissenschaft. Hegel vollendet die Metaphysik, indem er in der Nachfolge Kants und Fichtes zeigt, daß der Preis der Vollständigkeit der Widerspruch ist, mit dem sich die Metaphysik in der einen oder anderen Weise arrangieren muß. Durch die Anerkennung der Faktizität des Widerspruchs wandelt sich die analytische Philosophie des klassischen Rationalismus und Empirismus in die synthetische Philosophie des spekulativen Idealismus. Als synthetische Philosophie vollendet sich die Metaphysik und offenbart zugleich ihre Unzulänglichkeit als Lehre des Seins und der Wahrheit. Denn es läßt sich zeigen (etwa mit M. Heidegger, P.F. Strawson, G. Evans), daß das Sein und die Wahrheit selber kontextgebunden und wesentlich auf innerweltliche, endliche Perspektiven bezogen sind. Jenseits der Metaphysik gibt es daher Raum für ein kontextgebundenes, nicht mehr auf das Ideal der vollständigen Erkenntnis hin orientiertes, nicht mehr im Aristotelischen Sinn theoretisches, wohl aber nach wie vor argumentierendes und insofern wissenschaftliches Denken, das man als hermeneutische Philosophie bezeichnen könnte.

PDF

Downloads

Não há dados estatísticos.