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O movimento tautológico da natureza. Sobre a gênese da consciência de si a partir da consciência na Fenomenologia do Espírito

Resumo

RESUMO: O capítulo “Força e Entendimento” possui na Fenomenologia do Espírito a função central de trazer a passagem das figuras dogmáticas da consciência para as figuras da consciência de si, nas quais a consciência é para si mesma o verdadeiro. O objetivo do presente artigo é elucidar o sentido sistemático dessa passagem. Para isso é preciso reconstruir a contradição interna que, segundo Hegel, surge nas explicações do entendimento que se orientam pelos conceitos de força e lei. Defende-se que o caráter particular dessa contradição possibilita interpretar a passagem para a consciência de si no sentido da tese de que, na contradição do movimento da explicação, a consciência experiência a estrutura geral das suas próprias experiências e, com isso, experiência a si mesma. Portanto, a passagem para a consciência de si não deve ser entendida no sentido de uma tese subjetivista do objeto como projeção, nem como asserção de uma analogia entre a forma da explanação e a estrutura da consciência, mas no sentido da tese da identidade entre a experiência do entendimento e a consciência de si.

 

 

ABSTRACT: Dem Kapitel “Kraft und Verstand” kommt in Hegels Phänomenologie des Geistes die zentrale Funktion zu, den Übergang von den dogmatischen Gestalten des Bewusstseins zu denen des Selbstbewusstseins zu leisten, in denen das Bewusstsein sich selbst das Wahre ist. Ziel des vorliegenden Aufsatzes ist es, die Bedeutung dieses Übergangs aufzuklären. Hierfür ist der innere Widerspruch zu rekonstruieren, der Hegels Darstellung zufolge in den an den Begriffen der Kraft und des Gesetzes orientierten Erklärungen des Verstandes hervortritt. Es wird die These vertreten, dass der eigentümliche Charakter dieses Widerspruchs es ermöglicht, den Übergang zum Selbstbewusstsein im Sinne der These zu interpretieren, dass das Bewusstsein im Widerpruch des Erklärens die allgemeine Struktur seiner eigenen Erfahrungen, damit aber sich selbst erfährt. Der Übergang zum Selbstbewusstsein ist demnach nicht im Sinne einer subjektivistischen Projektionsthese zu verstehen, auch nicht als Behauptung einer Analogie zwischen Erklärungsform und Struktur des Selbstbewusstseins, sondern im Sinne der These der Identität der Erfahrung des Verstandes und des Selbstbewusstseins.

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