Neurociência Cognitiva e a Atualidade de Hegel
Abstract
RESUMO: Enquanto as interpretações naturalistas da mente se tornaram muito populares, particularmente pelas teses de neurocientistas importantes, a crítica de Hegel a tais posições quase caiu no esquecimento – apesar do fato de que pela sua força argumentativa ela não ter perdido nada da sua atualidade. Por isso, neste trabalho empreende-se a tentativa de esboçar alguns pontos centrais da crítica hegeliana à naturalização da mente, e as conclusões a serem tiradas dela, imediatamente em relação com essa área atual de pesquisa. Como exemplo de um teorema da corrente a ser tematizada dentro da neurociência cognitiva, será considerada uma posição que retoma o ceticismo moderno epistemológico. Mostrar-se-á que a crítica hegeliana do ceticismo revela, ao mesmo tempo, o ponto a partir do qual este continua e se completa na forma do naturalismo.
ABSTRACT: Während sich naturalistische Interpretationen des Geistes insbesondere in Gestalt der Thesen bedeutender Neurowissenschaftler größter Popularität erfreuen, ist Hegels Kritik an derartigen Positionen nahezu in Vergessenheit geraten – obwohl sie auf Grund ihrer argumentativen Stärke der Sache nach nichts an Aktualität verloren hat. In diesem Beitrag wird daher der Versuch unternommen, zentrale Punkte der Hegelschen Kritik an der Naturalisierung des Geistes und die aus ihnen zu ziehenden Schlüsse unmittelbar in Bezug auf jenes aktuelle Forschungsgebiet zu skizzieren. Als Beispiel für ein Theorem des zu behandelnden Strangs innerhalb der kognitiven Neurowissenschaft wird eine Position herangezogen, die an den modernen epistemologischen Skeptizismus anschließt. Es zeigt sich, dass Hegels Kritik desselben zugleich den Anknüpfungspunkt für seine Fortführung und Vollendung in Form des Naturalismus offenbart.