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Estética e Consciência infeliz na filosofia hegeliana

Abstract

Resumo: A oposição entre a finitude do homem e o pensamento do infinito é essencial para a caracterização da consciência infeliz hegeliana, pois o pensamento do infinito só se realiza através da finitude humana. A realização da verdade só é possível, assim, na História onde o Espírito se manifesta. Segundo Hegel, arte, religião e ciência conciliam Idéia e Forma na História de acordo com as características de cada povo histórico universal. Nesse sentido, por exemplo, a arte consegue realizar essa conciliação imediata na Grécia Antiga, momento feliz da História. Entretanto, a arte não tem essa possibilidade de realização na modernidade, pois as necessidades do espírito são outras, não se encontram na sensibilidade, mas na razão, assim, somente a razão teria a condição de realizar essa reconciliação do espírito. A arte continuou buscando em vão essa reconciliação, sendo o romantismo expressão moderna fragmentada dessa impossibilidade, pois manifesta na própria arte a necessidade da filosofia. A consciência infeliz da realização infinita do pensamento na finitude humana se manifesta historicamente, sendo a arte romântica expressão disso.

 

Palavras-chave: Consciência Infeliz; Arte; História.

 

Abstract: The opposition between man’s finite and the thinking of the infinite is essential for the characterization of the Hegel’s unhappy conscience, because the thinking of the infinite only takes place through the finite human. The accomplishment of the truth is only possible in the History where the Spirit manifests himself. According to Hegel, art, religion and science reconcile the infinite and the finite in the History in agreement with the characteristics of each universal historical people. In this way, for example, the art gets to accomplish that immediate conciliation in Old Greece, happy moment of History. However, art doesn’t have that accomplishment possibility in the modernity, because the needs of the spirit are another, they aren’t in the sensibility, but in the reason, in this way, only the reason would have the condition of accomplishing that reconciliation of the spirit. Art continued looking for that reconciliation in vain, being the romantism fragmented modern expression of that impossibility, because it manifests in the own art the need of the philosophy. The unhappy conscience of the infinite accomplishment of the thinking in the human finite manifests historically, being art romantic expression of that.

 

Key-words: Unhappy conscience; Art; History.
PDF (Portuguese)