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Ser-genérico: a socialidade da forma de vida humana

Resumo

Em que sentido os seres humanos podem ser concebidos como animais sociais? Para elucidar essa questão, o presente artigo (I) distingue a socialidade lógica de todos os seres vivos da socialidade material dos animais sociais e da socialidade política dos animais sociais autoconscientes. (II) A socialidade política autoconsciente que caracteriza o gênero humano requer uma interação complexa de primeira e segunda pessoa, por meio da qual somente nós podemos participar de nossa forma de vida e determinar seu conteúdo. (III) A forma de vida humana assim constituída é caracterizada por uma filiação particularmente aberta e, ao mesmo tempo, precária, que envolve formas específicas de vulnerabilidade e poder. (IV) Contra esse pano de fundo, são necessárias formas de espírito objetivo que nos concedam um reconhecimento generalizado e nos liberem da contingência de cada reconhecimento particular de segunda pessoa, sem abandonar a abertura da socialidade da forma humana de vida. Essa dupla exigência levou a instituições paradoxais na sociedade moderna que se esforçam para proteger e garantir a socialidade da forma humana de vida precisamente naturalizando e individualizando nosso acesso a ela.

Palavras-chave

socialidade, reconhecimento, ser-genérico, G. W. F. Hegel, Karl Marx, Stanley Cavell

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