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Hegel, Peirce e Aristóteles acerca da lógica “geométrica” da razão prática

Resumo

Este artigo examina uma convergência entre abordagens da razão prática nas lógicas de Aristóteles, Hegel e Peirce, em torno de uma forma de inferência não-demonstrativa que procede de um modo regressivo, das conclusões às premissas de uma inferência dedutiva. Na Ética a Nicômaco, Aristóteles descreveu um tipo de deliberação prática desta forma e a ligou a um tipo de inferência utilizada pelos geômetras em relação aos seus diagramas construídos. Peirce descreveria uma forma similar de inferência que chamou de “abdução”, e paralelos entre as três formas de inferência de Peirce — dedução, indução e abdução — são encontrados no tratamento de Hegel das três figuras do silogismo de Aristóteles, no Livro III da Ciência da Lógica. Argumenta-se que esta postulação de uma terceira forma de inferência em Aristóteles é coerente com a reconstrução platônica de Hegel da silogística formal de Aristóteles e de sua relacionada separação das categorias da singularidade e da particularidade.

Palavras-chave

Hegel, Peirce, Aristóteles, Lógica Prática, Lógica Geométrica

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